quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Relatório de Química



Introdução à História da Química

Se compararmos os milhões de anos que sabemos existir vida humana na Terra com a curiosidade de saber do que é constituída a matéria, chegaremos à conclusão de que esta preocupação é muito recente. Provavelmente os primeiros a se preocuparem em especular sobre a constituição da matéria foram os gregos, há pouco mais de 2.400 anos.
O homem pré-histórico, por tentativas e erros, descobriu como lascar a pedra como construir armas e algo muito importante na história da matéria - o fogo - através do atrito entre pedaços de madeira.
Na história da química, foram também importantes, as descobertas de alguns metais, milhares de anos antes de Cristo. O ouro, que deve ter sido encontrado na forma de pepitas, o cobre, talvez livre ou chamando a atenção por sua cor quando alguma fogueira foi produzida em local onde havia o seu minério. De qualquer forma, aproximadamente 3000 a.C. o ser humano conhecia o chumbo, o cobre, o bronze (obtido da fusão do estanho com o cobre). O ferro, talvez conhecido através da queda de meteoritos, já era utilizado pelo hititas, 1500 a.C.
Enfim, as civilizações antigas desenvolveram a metalurgia e obtiveram o vinho, a cerveja, o vidro e uma série de outros materiais, sem se preocupar por que tais fenômenos ocorriam. Apesar disso, a contribuição das civilizações anteriores à Era Cristã não pode ser desprezada, pois foram conquistas importantes para desenvolvimento da ciência moderna.
A Teoria dos Quatro Elementos
A curiosidade dos filósofos gregos sobre a natureza levou-os a refletir e debater a respeito da constituição da matéria. Tales, ao perceber que a água poderia existir na forma líquida, sólida e gasosa, propôs, quase 600 anos a.C., que todo o universo era formado por água. Posteriormente, outro grego sugeriu ser o ar a base de tudo que existia sobre a Terra. No século V a.C. Heráclito supôs ser o fogo a base de tudo que existia.
Unindo estas três idéias e acrescentando a terra, Empédocles formulou a Teoria dos Quatro Elementos, segundo a qual ar, água, fogo e terra poderiam unir-se graças ao amor e desunir graças a força do ódio.
Dentre todas as concepções gregas sobre a matéria, a mais lembrada, já que foi retomada 24 séculos mais tarde, é a de Leucipo, defendida também pelo filósofo Demócrito. Segundo eles, a matéria seria formada por diminutas partículas, que não poderiam sofrer qualquer tipo de divisão, os átomos.
Pouco depois, Aristóteles, filósofo que teve grande liderança, criticou a filosofia atomista e complementou a Teoria dos Quatro Elementos. Segundo ele, qualquer um desses elementos poderiam ser transformados em outro, já que os quatro eram constituídos de algo em comum. Aristóteles defendeu muitas idéias que provavelmente atrasaram o desenvolvimento da Química e da Física em especial.
Apesar dos filósofos gregos terem sido os primeiros a se preocuparem com a composição da matéria, não se pode dizer que eles fizeram um trabalho científico, uma vez que ele era totalmente desvinculado da parte experimental.
Primeiros avanços da química
O princípio do domínio da química (que para alguns antropólogos coincide com o princípio do homem moderno) é o domínio do fogo. Há indícios de que faz mais de 500.000 anos, em tempos do Homo erectus, algumas tribos conseguiram este sucesso que ainda hoje é uma das tecnologias mais importantes. Não só dava luz e calor na noite, como ajudava a proteger-se contra os animais selvagens. Também permitia a preparação de comida cozida. Esta continha menos microorganismos patogênicos e era mais facilmente digerida. Assim, baixava-se a mortalidade e melhoravam as condições gerais de vida.
O fogo também permitia conservar melhor a comida e especialmente a carne e os peixes secando-os e defumando-os.
Desde este momento teve uma relação intensa entre as cozinhas e os primeiros laboratórios químicos até o ponto que a pólvora negra foi descoberta por uns cozinheiros chineses.
Finalmente, foram imprescindíveis para o futuro desenvolvimento da metalurgia materiais como a cerâmica e o vidro, além da maioria dos processos químicos.

O vitalismo e o começo da química orgânica

Tão cedo se compreendessem os princípios da combustão, outro debate de grande importância apoderou-se da química: o vitalismo e a distinção essencial entre a matéria orgânica e inorgânica. Esta teoria assumia que a matéria orgânica só podia ser produzida pelos seres vivos atribuindo este facto a uma vis vitalis (força ou energia vital) inerente na própria vida. A base desta teoria era a dificuldade de obter matéria orgânica a partir de precursores inorgânicos. Este debate foi revolucionado quando Friedrich Wöhler descobriu acidentalmente como se podia sintetizar a ureia a partir do cianato de amónio, em 1828, mostrando que a matéria orgânica podia criar-se de maneira química. No entanto, ainda hoje se mantém a classificação em química orgânica e inorgânica, ocupando-se a primeira essencialmente dos compostos do carbono e a segunda dos compostos dos demais elementos.
Os motores para o desenvolvimento da química orgânica eram, no princípio, a curiosidade sobre os produtos presentes nos seres vivos (provavelmente com a esperança de encontrar novos fármacos) e a síntese dos corantes ou tinturas. A última surgiu depois da descoberta da anilina por Runge e a primeira síntese de um corante artificial por Perkin.
Depois adicionaram-se os novos materiais como os plásticos, os adesivos, os cristais líquidos, os fitossanitários, etc.
Até à Segunda Guerra Mundial a principal matéria-prima da indústria química orgânica era o carvão, dada a grande importância da Europa no desenvolvimento desta parte da ciência e o facto de que em Europa não há grandes jazigos de alternativas como o petróleo.
Com o final da segunda guerra mundial e o crescente peso dos Estados Unidos no sector químico, a química orgânica clássica se converte cada vez mais na petroquímicaque conhecemos hoje. Uma das principais razões era a maior facilidade de transformação e a grande variedade de produtos derivados do petróleo.



A Química Moderna


Robert Boyle é considerado por muitos o iniciador da Química Moderna, em meados do século XVII. No período da química moderna, Boyle conseguiu obter o fósforo branco a partir da urina (o fósforo já tinha sido obtido por um alquimista que descrevera seu brilho e sua capacidade de inflamar). Foi a partir de uma série de experimentos que Boyle conseguiu repetir o feito do alquimista e reconhecer o fósforo como elemento.
Em decorrência da postura e dos procedimentos utilizados nas ciências, busca-se um aperfeiçoamento constante. A química, como qualquer ciência moderna, procura explicações através da construção de modelos para justificar fatos experimentais. Hoje, muitos cientistas consideram Lavoisier, que viveu no século XVIII, o grande iniciador da química experimental.

A tabela periódica e a descoberta dos elementos químicos

Em 1860, os cientistas já tinham descoberto mais de 60 elementos químicos diferentes e tinham determinado sua massa atômica. Notaram que alguns elementos tinham propriedades químicas similares pelo que deram um nome a cada grupo de elementos parecidos. Em 1829, o químico J. W. Döbenreiner organizou um sistema de classificação de elementos no qual estes agrupavam-se em grupos de três denominados tríades. As propriedades químicas dos elementos de uma tríade eram similares e suas propriedades físicas variavam de maneira ordenada com sua massa atômica.Alguns anos mais tarde, o químico russo Dmitri Ivanovich Mendeleyev desenvolveu uma tabela periódica dos elementos segundo a ordem crescente das suas massas atômicas. Dispôs os elementos em colunas verticais começando pelos mais levianos e, quando chegava a um elemento que tinha propriedades semelhantes às de outro elemento, começava outra coluna. Em pouco tempo Mendeleiev aperfeiçoou a sua tabela acomodando os elementos em filas horizontais. O seu sistema permitiu-lhe predizer com bastante exatidão as propriedades de elementos não descobertos até o momento. A grande semelhança do germânio com o elemento previsto por Mendeleyev conseguiu finalmente a aceitação geral deste sistema de ordenação que ainda hoje segue-se aplicando.


Tabela periódica atual






Tabela periódica de Mendeleyev




Desenvolvimento da teoria atômica
Ao longo do século XIX a química estava dividida entre os seguidores da teoria atómica e aqueles que não a subscreviam, como Wilhelm Ostwald e Ernst Mach. Os impulsores mais decididos da teoria atômica foram Amedeo Avogadro, Ludwig Boltzmann e outros, que conseguiram grandes avanços no entendimento do comportamento dos gases. A disputa foi finalizada com a explicação do efeito Browniano por Albert Einstein em 1905 e pelos experimentos de Jean Perrin a respeito.
Muito antes que a disputa tivesse sido resolvida muitos pesquisadores tinham trabalhado sob a hipótese atômica. Svante Arrhenius tinha pesquisado a estrutura interna dos átomos propondo a sua teoria da ionização. O seu trabalho foi seguido por Ernest Rutherford, quem abriu as portas ao desenvolvimento dos primeiros modelos de átomos que desembocariam no modelo atômico de Niels Bohr. Na actualidade o estudo da estrutura do átomo considera-se um ramo da física e não da química.


modelo atômico de thomson

















modelo atômico de Rutherford










modelo atômico de bohr



















Relatório de Biologia

Anatomia do Ouvido Humano



- O órgão responsável pela audição é a orelha (antigamente denominado ouvido), também chamada órgão vestíbulo-coclear ou estato-acústico.
A maior parte da orelha fica no osso temporal, que se localiza na caixa craniana. Além da função de ouvir, o ouvido também é responsável pelo equilíbrio.
A orelha está dividida em três partes: orelha externa, média e interna (antigamente denominadas ouvido externo, ouvido médio e ouvido interno).
- A orelha externa é formada pelo pavilhão auditivo (antigamente denominado orelha) e pelo canal auditivo externo ou meato auditivo. Todo o pavilhão auditivo (exceto o lobo ou lóbulo) é constituído por tecido cartilaginoso recoberto por pele, tendo como função captar e canalizar os sons para a orelha média.
O canal auditivo externo estabelece a comunicação entre a orelha média e o meio externo, tem cerca de três centímetros de comprimento e está escavado em nosso osso temporal. É revestido internamente por pêlos e glândulas, que fabricam uma substância gordurosa e amarelada, denominada cerume ou cera. Tanto os pêlos como o cerume retêm poeira e micróbios que normalmente existem no ar e eventualmente entram nos ouvidos.
O canal auditivo externo termina numa delicada membrana - tímpano ou membrana timpânica - firmemente fixada ao conduto auditivo externo por um anel de tecido fibroso, chamado anel timpânico.
- A orelha média começa na membrana timpânica e consiste, em sua totalidade, de um espaço aéreo – a cavidade timpânica – no osso temporal. Dentro dela estão três ossículos articulados entre si, cujos nomes descrevem sua forma: martelo, bigorna e estribo.Esses ossículos encontram-se suspensos na orelha média, através de ligamentos.O cabo do martelo está encostado no tímpano; o estribo apóia-se na janela oval, um dos orifícios dotados de membrana da orelha interna que estabelecem comunicação com a orelha média. O outro orifício é a janela redonda.
A orelha média comunica-se também com a faringe, através de um canal denominado tuba auditiva (antigamente denominada trompa de Eustáquio). Esse canal permite que o ar penetre no ouvido médio. Dessa forma, de um lado e de outro do tímpano, a pressão do ar atmosférico é igual. Quando essas pressões ficam diferentes, não ouvimos bem, até que o equilíbrio seja restabelecido.
- A orelha interna, chamada labirinto, é formada por escavações no osso temporal, revestidas por membrana e preenchidas por líquido. Limita-se com a orelha média pelas janelas oval e redonda. O labirinto apresenta uma parte anterior, a cóclea ou caracol - relacionada com a audição, e uma parte posterior - relacionada com o equilíbrio e constituída pelo vestíbulo e pelos canais semicirculares.

Relatório de Matemática


Curva de Gauss ou Curva Normal



A distribuição normal é uma das mais importantes distribuições da estatística, conhecida também como Distribuição de Gauss ou Gaussiana. Foi desenvolvida pelo matemático francês Abraham de Moivre.
Além de descrever uma série de fenômenos físicos e financeiros, possui grande uso na estatística inferencial. É inteiramente descrita por seus parâmetros de média e desvio padrão, ou seja, conhecendo-se estes consegue-se determinar qualquer probabilidade em uma Normal.
Um interessante uso da Distribuição Normal é que ela serve de aproximação para o cálculo de outras distribuições quando o número de observações fica grande. Essa importante propriedade provem do Teorema Central do Limite que diz que "toda soma de variáveis aleatórias independentes de média finita e variância limitada é aproximadamente Normal, desde que o número de termos da soma seja suficientemente grande" (ver o teorema para um enunciado mais preciso).














Função de densidade de probabilidade:

A função densidade de probabilidade da distribuição normal com média μ e variância σ2 (de forma equivalente, desvio padrão σ) é assim definida,
Se a variável aleatória X segue esta distribuição escreve-se: X ~ N(μ,σ2). Se μ = 0 e σ = 1, a distribuição é chamada de distribuição normal padrão e a função de densidade de probabilidade reduz-se a,

Propriedades:

Se X segue uma distribuição normal, então a X + b também segue.
Se X e Y são distribuições normais independentes, então sua soma U = X + Y, sua diferença V = X - Y ou qualquer combinação linearW = a X + b Y também são distribuições normais.
É fácil construir exemplos de distribuições normais X e Y dependentes (mesmo com correlação zero) cuja soma X + Y não é normal. Por exemplo, seja X uma distribuição normal padrão (média 0 e variância 1), então fixando-se um número real positivo a, seja Ya definida como X sempre que X <>

Distribuições relacionadas


R˜Rayleigh(σ2) é a distribuição de Rayleigh se onde X˜N(0,σ2) e Y˜N(0,σ2) são duas distribuições normais independentes.
é a distribuição Chi-quadrado com ν graus de liberdade se em que Xk˜N(0,1) para são distribuições normais padrão independentes.
Y˜Cauchy(μ = 0,θ = 1) é a distribuição de Cauchy se Y = X1 / X2 para X1˜N(0,1) e X2˜N(0,1) são duas distribuições normais padrão independentes.
Y˜Log-N(μ,σ2) é a distribuição log-normal se Y = eX e X˜N(μ,σ2).
Relação com Lévy skew alpha-stable distribution: se então X˜N(μ,σ2).
Distribuição normal truncada: Se X˜N(μ,σ2) então, truncando para valores entre A e B temos uma variável aleatória contínua com média , em que , e , sendo a função densidade de probabilidade e a função de probabilidade acumulada de uma distribuição normal padrão.


Simulação

Implementações computacionais do Método de Monte Carlo normalmente precisam simular várias variáveis aleatórias normais. Muitos programas e pacotes não conseguem simular diretamente a normal, mas têm simuladores da distribuição uniforme. Uma forma rápida e prática de gerar normais a partir da uniforme é a transformação de Box-Muller: sejam U1 e U2 valores independentes gerados pela distribuição uniforme entre 0 e 1. Então:
e
são normais padronizadas independentes.


Linguagens de programação

Várias linguagens de programação, planilhas e pacotes estatísticos incluem simulações da normal.
No Excel, não existe uma função que gere normais. Isto pode ser contornado:
Usando-se a função ALEATÓRIO() e invertendo a distribuição acumulada: INV.NORMP(ALEATÓRIO())
Com Ferramentas -> Análise de Dados -> Geração de números aleatórios, geram-se normais, que se tornam constantes na planilha
Em R (linguagem de programação), um vetor de n normais é gerado por rnorm(n).
Em Matlab e Octave, uma matriz n x n de normais é gerada por randn(n). Uma matriz m x n é gerada por randn([m n]).

Relatório de Espanhol

Casa de cultura Hispânica





A Casa de Cultura Hispânica da Universidade Federal do Ceará foi fundada mediante convênio celebrado entre a UFC, pelo seu então Reitor e Fundador Professor Antônio Martins Filho e o Instituto de Cultura Hispânica de Madrid, hoje Instituto de Cooperación Ibero-americana.
Começou a funcionar em 12 de outubro de 1961, dirigido pelo professor Adolfo Cuadrado Muñiz, enviado pela Espanha, que continuou nessa função por curto espaço de tempo e teve que afastar-se de Fortaleza para ocupar funções de consultor da UNESCO.
A Casa de Cultura Hispânica foi muito bem recebida no Estado do Ceará e, com base no êxito dessa Casa pioneira, se iniciou a fundação de outras Casas de Cultura: Britânica, Portuguesa, Francesa, Alemã e Italiana às quais se agregaram mais tarde o Curso de Esperanto e a Casa de Cultura Russa, instituições estas que deram e dão notável contribuição ao estudo de línguas estrangeiras e o desenvolvimento cultural do Ceará.
Hoje essa Casa tem cerca de mil alunos e conta com uma equipe de seis professores efetivos, três substitutos, estagiários da disciplina de prática de ensino, um bolsista de assistência e um servidor técnico – administrativo. O estudo da Língua Espanhola é ministrado em sete semestres, o que permite iniciar o conhecimento da rica literatura escrita em Castelhano, incluindo a literatura hispano-americana.
Através desses anos, a Casa de Cultura Hispânica tem capacitado à grande maioria de professores que ensina a língua em Fortaleza, onde a demanda está aumentando dia-a-dia. Em 1991 conseguiu a reabertura da Licenciatura em Espanhol na Faculdade de Letras da UFC, desativada por um espaço de 28 anos, e que hoje conta com um número crescente de alunos. Aqui se fundou a Associação de Professores de Espanhol do Estado do Ceará, através da qual os professores realizam o curso que dita a Universidade da Salamanca. Esta Casa também estabeleceu uma valiosa relação com a Assessoria Lingüística da Embaixada da Espanha que tem proporcionado curso de aperfeiçoamento e capacitação de professores do Ceará e tem permitido que se realizem regularmente em Fortaleza, há quinze anos, os exames de Espanhol como Língua Estrangeira da Universidade de Salamanca com um número constante de candidatos.



Salvador Dalí












Biografia:


Salvador Felipe Jacinto Dalí i Domènech nasceu às 8h45 da manhã de 11 de maio de 1904, no número vinte da carrer (rua) Monturiolin da vila de Figueres, Catalunha, Espanha. Seu irmão mais velho, também chamado Salvador (nascido em 12 de outubro de 1901), havia morrido de gastroenterite, nove meses antes, em 1 de agosto de 1903". Seu pai, Salvador Dalí i Cusí, era um advogado de classe-média, figura popular da cidade e senhor de um caráter irascível e dominador, sua mãe, Felipa Domenech Ferrés, sempre incentivou os esforços artísticos do filho. Dalí também teve uma irmã, Ana Maria, que era três anos mais nova. Em 1949, ela publicou um livro sobre seu irmão, "Dalí visto por sua irmã".
Dalí frequentou a Escola de Desenho Municipal, onde iniciou a sua educação artística formal. Em 1916, durante umas férias de verão em Cadaquès, passadas com a família de Ramon Pichot, descobriu a pintura impressionista. Pichot era um artista local que fazia viagens freqüentes a Paris. No ano seguinte, o pai de Dalí organizou uma exposição dos desenhos a carvão do filho na sua casa de família. Sua primeira exposição pública ocorreu no Teatro Municipal em Figueres em 1919.
Em fevereiro de 1921 sua mãe morreu de câncer de mama. Dalí, então com dezesseis anos de idade, disse depois da morte de sua mãe: "foi o maior golpe que eu havia experimentado em minha vida. Eu a adorava… eu não podia resignar-me a perda de um ser com quem eu contei para tornar invisíveis as inevitáveis manchas de minha alma" Após a morte Felipa Domenech Ferrés, o pai de Dalí casou-se com a irmã de falecida esposa. Dalí não resentiu este casamento, como alguns pensam, pois ele tinha um grande amor e respeito em relação à tia.


Obras :

- Dalí produziu mais de 1500 quadros ao longo da sua carreira, e também ilustrações para livros, litografias, desenhos para cenários e trajes de teatro, um grande número de desenhos, dezenas de esculturas e vários outros projectos.

1922Cabaret Scene e Night Walking Dreams
1923 Self Portrait with L'Humanite e Cubist Self Portrait with La Publicitat
1924 Still Life (Syphon and Bottle of Rum) (para Federico García Lorca) e Retrato de Luis Buñuel
1925 Large Harlequin and Small Bottle of Rum, e uma série de belos retratos da sua irmã Ana Maria, especialmente Rapariga de pé à varanda
1926 Basket of Bread e Girl from Figueres
1927Composition With Three Figures (Neo-Cubist Academy) e Honey is Sweeter Than Blood (his first important Surrealist work)
1929 O Grande Masturbador e Os Primeiros Dias da Primavera
1931 A Persistência da Memória (o seu trabalho mais famoso), A Velhice de Guilherme Tell, e Guilherme Tell e Gradiva
1932 O Espectro do Sex Appeal, O Nascimento dos Desejos Líquidos, Pão-antropomorfo catalão e Ovos Estrelados sem o Prato. O Homem Invisível (começado em 1929) e completado em 32 (se bem que não satisfazendo Dalí).
1933 Retrospective Bust of a Woman (mixed media sculpture collage) e Gala Com Duas Costeletas de Carneiro em Equilíbrio Sobre o Seu Ombro
1936 Canibalismo de Outono e Construção Mole com Feijões Cozidos (Premonição da Guerra Civil).
1938-España 1938.
1937-Metamorfose de Narciso e Girafa em Chamas
1940-A Face da Guerra
1943- Poesia das Américas ou Os Atletas Cósmicos e Criança geopolítica observando o nascimento do homem novo .
1944-Galarina e Sonho Causado Pelo Voo de uma Abelha ao Redor de Uma Romã um Segundo Antes de Acordar.
1945- A Cesta do Pão e Fountain of Milk Flowing Uselessly on Three Shoes Neste ano, Dalí colaborou com Alfred Hitchcock numa sequência onírica para o filme Spellbound, que resultou em insatisfação mútua.
1946-A Tentação de Santo Antônio.



A Persistência da Memória

Em 1931, Dalí pintou uma de suas mais famosas obras, A Persistência da Memória. Às vezes chamada de "Relógios fundidos", o trabalho apresenta o surrealista imagem da fusão de um relógio de bolso. A interpretação geral do trabalho é a de que o relógio é, incansavelmente, o pressuposto de que o tempo é rígido ou determinista, e neste sentido é apoiado por outras imagens, no trabalho, tais como a vasta expansão da paisagem e de formigas a voar a devorar os outros relógios.
As duas maiores colecções de trabalhos de Dalí são o museu Salvador Dalí em Saint Petersbourg, Florida, EUA, e o Teatro-Museo Salvador Dalí em Figueres, Catalunha, Espanha.
Dalí foi um artista versátil, e não limitou-se apenas a pintura artística. Algumas de suas obras artísticas mais populares são esculturas e outros objetos, e ele também é conhecido pelas suas contribuições ao teatro, moda, fotografia, entre outras áreas.



Esculturas:


Dois dos mais populares objetos do surrealismo foram os Telefone Lagosta Sofá-lábios de Mae West, completados por Dalí em 1936 e 1937, respectivamente. O artista surrealista e patrono Edward James encomendou esses dois tipos de peças de Dalí; James herdou aos cinco anos uma grande número de imóveis em West Dean, West Sussex, e foi um dos principais apoiantes dos surrealists na década de 1930. "Lagostas e telefones tiveram forte conotação sexual para [Dalí] ", de acordo com a exibição da legenda para o "Telefone-lagosta", a que ele chamou de estreita analogia entre alimentos e sexo".O telefone foi funcionais, e James comprou quatro, um deles de Dalí para substituir os telefones em seu retiro casa. Uma figura encontra-se no Tate Gallery, o segundo pode ser encontrada no Museu do Telefone alemão, em Frankfurt; o terceiro pertence à Fundação Edward James; eo quarto está na National Gallery of Australia.
"A madeira e cetim" e Sofá-lábios de Mae West foram moldada após Dalí observar os lábios da atriz Mae West, a que achou fascinante. West foi anteriormente objeto de Dalí em 1935 para pintura o rosto de Mae West. A obra está atualmente em Brighton e acasionalmente em museus da Inglaterra.
Durante os anos entre 1941 e 1970 Dalí também foi responsável pela criação de um impressionante conjunto de jóias, 39 no total. As jóias são criações intrincados e algumas contêm partes móveis. A mais famosa jóia criada por Dalí foi "The Royal Heart". Foi trabalhada com ouro e incrustrada com quarenta e seis rubis, quarenta e dois diamantes e quatro esmeraldas, criado de forma a que o centro "batidas" assemelham-se a um verdadeiro coração. A coleção pode ser vista no Teatro Museu-Dalí em Figueres, Catalunha, Espanha, onde está em exposição permanente.


Teatro:


No teatro, Dalí é lembrado para a construção do cenário da peça de 1927 Mariana Pineda, de García Lorca. Para Bacchanale (1939), baseado em um balé e definido com uma música de Richard Wagner, de 1845 da ópera Tannhäuser, Dalí forneceu tanto o conjunto de design quanto o libretto.


Cinema:


Dalí também participou da produção de filmes, mais notavelmente pela do filme Un chien andalou, um filme francês de 17 minutos co-escrito com Luis Buñuel, que é amplamente lembrado por seus gráficos cena simulando a abertura de um globo ocular com uma navalha. Dalí colaborou novamente com Luis Buñuel em 1930 no filme, l'âge d'Or, e passou a escrever uma série de roteiros, muito poucos dos quais foram concebidos. Os mais conhecidos projetos de seu filme é provavelmente o sonho na seqüência de Spellbound, de Alfred Hitchcock, que lembra fortemente em temas de psicanálise. Ele também trabalhou com uma produção Disney, na animação Destino; concluída em 2003 por Baker Bloodworth e Roy Disney, que contém imagens de sonho - como estranhas figuras e andar a pé pelo ar. Dalí completou apenas um outro filme em sua vida: Impressões de Alta Mongólia (1975), na qual ele narrou uma história sobre uma expedição em busca de gigantes cogumelos alucinogéneos. As imagens microscópicas foram baseadas em ácido úrico, manchas bronze sobre a banda de uma caneta esferográfica, sobre a qual Dalí teria urinado durante várias semanas.
Dalí construído um repertório em indústrias da moda e da fotografia. Na moda, a sua cooperação com a estilista italiana Elsa Schiaparelli é bem conhecida, onde Dalí foi contratado pela Schiaparelli para produzir um vestido branco. Outros desenhos Dalí fez a sua incluir um sapato em forma de chapéu e uma rosa para um cinto com fivela no formato de lábios. Também participou na criação de desenhos têxteis e de frascos para perfumes. Com Christian Dior, em 1950, Dalí cria a peça "fantasia para o ano 2045."Fotógrafos com quem colaborou incluem Man Ray, Brassaï, Cecil Beaton, e Philippe Halsman.









terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Relatório de História

Antigo Teatro São José
Atual Biblioteca Pública Cassiano Ricardo


Localizado à Rua XV de Novembro, nº 99, o atual edifício da
Biblioteca Pública "Cassiano Ricardo" originou-se de sugestão de uma comissão municipal que em 1907 propôs a construção de um teatro para a cidade. Em estilo eclético, foi construído pelo Major de Finis e teve como mestre de obras, Graciano Fachini. Em 24 de dezembro de 1910 foi inaugurado o "Theatro São José", o primeiro teatro do município, cujo proprietário era Bertolino Leite Machado. Durante as décadas de 10 e 20, tornou-se o centro da vida cultural do município, funcionando também como cinema e local para bailes populares.



Em 16 de agosto de 1934, os prédios onde estavam instalados o teatro, o "Bar do Teatro" e mais um terreno anexo foram adquiridos pela Prefeitura Municipal. O edifício foi reformado em 1941 para abrigar a sede da Prefeitura. Em 1948, a Câmara também passou a funcionar no local, permanecendo ali até 1967, quando foi transferida para seu atual prédio, na Praça Afonso Pena.No final da década de 70, com a saída do Executivo para o novo Paço Municipal, a Biblioteca Pública foi transferida para o local. Também foram agregados ao prédio e seus anexos outras repartições municipais (Arquivo Geral da Prefeitura, Fundação de Apoio ao Estudante, Artesanato da Unipas e Zona Azul), restringindo drasticamente o espaço e reduzindo os serviços prestados pela Biblioteca.

Em 1986, após a criação do Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico Artístico
e Cultural (Comphac) e da legislação de patrimônio, o edifício passou a ser o primeiro imóvel preservado por lei pelo Município. Na ocasião, o Comphac propôs a classificação de EP-1, que preserva bens móveis ou imóveis em sua totalidade, aprovada pela Câmara através da Lei Nº 3.142/86, de 9 de junho daquele ano. Para que a proposta de restauração do edifício pudesse ser implementada foi necessário modificar a lei de preservação de EP-1 para EP-2, que permite modificações, desde que as características básicas do edifício sejam preservadas e as alterações sejam aprovadas pelo Comphac. Em 12 de maio de 1994, a Câmara aprovou a Lei No 4.567/94, de 12 de maio de 1994, mudando a classificação do edifício para EP-2.


Atualmente, os antigos anexos foram demolidos e o prédio passa por processo de restauração das fachadas e adaptação interna para uso da Biblioteca.Apenas um anexo será reconstruído para sediar salas de exposições e de leitura de jornais e revistas, auditório, biblioteca infanto-juvenil, videoteca e parte da área permanecerá livre para a construção de uma praça.

















































Relatório de física

Banco de pregos


O banco de pregos é uma das mais efetivas demonstração do conceito de pressão,ou seja,a razão entre intensidade da força e a área onde ela é aplicada(Pressão=Força/Área).Considere um adulto com a masa de 70 kg,ou seja,com um peso aproximadamente de 700 N,que se senta no banco de pregos.Se ele se apoiar em 1000 pregos,cada pregos suportará 0,7 N.Considerando a área em que a força é aplicada proporcionalmente ao número de pregos,podemos dizer que há uma pressão de 0,7 N/prego.Com essa pressão o corpo humano não sentirá qualquer desconforto.Os pregos não perfurarão sequer a roupa ou a pele.O experimento só apresentará desconforto quando o peso sustentado por um prego se aproximar dos 2 N.

Os materiais utilizados são:madeira e pregos

Os pregos são colocados na madeira de forma com que fiquem aproximados e com tamanho que o banco sustente um corpo humano.

Ao estudar o experimento podemos concluir que: quanto maior a área menor a pressão.

Relatório de Geografia

O cenário da caatinga



O termo caatinga tem origem indígena e foi adotado pelos primeiros cientistas que viajaram pelos sertães do nordeste.Significa mata branca ou aberta, e se refere ao aspecto da vegetação no período seco, onde a maioria das árvores e arbustos perde as folhas.Em todo brasil a caatinga chega a ocupar cerca de 1.000.000 km², abrangendo os estados da região e parte de minas gerais.As secas são comuns no nordeste que possui um clima semi-árido, ou seja, um clima onde chove pouco(um a quatro meses por ano). Para resisteir à falta d'água, as plantas da caatinga tem estratégias que as permitem sobreviver com sucesso no ambiente tão seco.Algumas sobrevivem apenas na forma de estruturas subterrâneas (batatas) que armazenam nutrientes,outras perdem as folhas e começam a ''dormir'' e algumas ervas sobrevivem deixando apenas sementes no solo,com a chegada das chuvas,há uma explosão de vida,quando as folhas voltam a brotar,as sementes germinam e os tons acinzentados da caatinga dão lugar a diversidade multicoloridas das flores.Os animais exibem-se para os seus parceiros,cantando,dançando ou apenas colorindo-se,sempre em busca do melhor par.É o momento da fertilidade.O que outrora pareceu triste e desolado,torna-se uma feliz mistura de sons,cores e movimentos.E assim é a caatinga:um ciclo onde a vida sempre se renova,onde existe o eterno contraste entre o vivo e o morto,o fértil e o estéril,o belo e o feio.




Animais típicos da caatinga


A maioria dos animais da caatinga tem hábitos noturnos, o que evita que se movimentem em horas mais quentes. Os lagartos são muito comuns na região: 47 espécies deles já foram catalogadas. Entre elas estão o calango verde e o calanguinho. Ainda entre os répteis também se destacam as serpentes. Até agora foram encontradas 45 espécies de serpentes. A cascavel é uma das cobras mais vistas na caatinga.
Os anfíbios são animais numerosos na caatinga. Para falar dos mais conhecidos, podemos citar o sapo cururu e a jia de parede.
Algumas aves são moradoras típicas da caatinga. É o caso do carcará, da asa-branca e da gralha-canção. Neste bioma, vivia a ararinha azul, vista pela última vez na natureza em 2000 e considerada extinta pelo Ibama. Também existem muitos mamíferos na caatinga. Entre as árvores secas e em terrenos pedregosos, vivem onças, gatos selvagens, capivaras, gambás, preás, macacos-prego, e o veado catingueiro, também ameaçado de extinção como a ararinha azul.



Vegetação da caatinga



Exemplos de vegetação da caatinga:
- Arbustos: aroeira, angico e juazeiro
- Bromélias: caroá
- Cactos: mandacaru, xique-xique e xique-xique do sertão